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Estávamos para ir para um motel…

Por um acaso fortuito, estávamos ambos no mesmo sítio durante uma tarde. Claro, havia que aproveitar para matar as saudades.
Tínhamos já tudo combinado quando falamos com uma amiga, daquela região, dizendo-lhe que íamos estar por ali, para combinarmos qualquer coisa mais para a noite, um jantar ou assim. No entanto, a amiga, quando soube que íamos para um lado qualquer “matar saudades” insistiu que fossemos antes para casa dela.
E nós fomos.
Quando chegamos ela cumprimentou-nos efusivamente, apresentou-nos o namorado, que conhecíamos apenas virtualmente, e levou-nos num pequeno “tour” pela casa, antes de nos sentarmos todos na sua sala a fazer alguma conversa de circunstância.
Por uma questão de contexto, tínhamos conhecido a amiga no mundo virtual, se bem que já nos tínhamos encontrado pessoalmente. No entanto, nos últimos tempos, conversas a 3, e por vezes a quatro, também com ele, andavam a ficar escaldantes… sobretudo entre elas as duas, que, virtualmente já tinham feito tudo e mais um par de botas…
…mas agora, ao vivo e a cores, havia um certo acanhamento! Creio que é natural… No mundo virtual não há consequências e pode-se dar largas a fantasias, mas no real a coisa não é bem assim!
A conversa de circunstância foi avançando, a principio apenas timidamente, depois mais à vontade. Dei comigo a trocar impressões com o namorado da nossa anfitriã, numa continuação de uma conversa que tínhamos tido on-line até que a mesma interrompeu:
-Olha lá, deixa-os lá, já falas com ele. Afinal, eles devem estar ansiosos…
-Olha que se estão… - respondeu ele - …não parece. Estão até bastante calmos.
-Isso é porque estão tímidos de estar aqui connosco. Se estivessem sozinhos a coisa já estava bem mais avançada…
-É provável. – Acabei por responder! – Mas também, fomos recebidos algo friamente…
-Como assim? Não vos recebi bem?
-Recebeste, claro, mas depois de tudo o que já rolou, estava à espera que vocês as duas tivessem dado um chocho quando se cumprimentaram…
-Tu querias era espectáculo! – disse a minha companheira.
-Claro. E aposto que ele também não se importava nada – retorqui eu!
-Nem um bocadinho – respondeu o namorado da anfitriã com um sorriso maroto!
-Não seja por causa disso – disse de imediato a minha companheira, levantando-se e dirigindo-se à anfitriã, dando-lhe um beijo leve nos lábios.
-Tanta coisa por isso? – disse o outro rapaz – isso nem foi nada!
As duas entreolharam-se, abraçaram-se e deram um beijo suave, mas mais longo. Quando os lábios se separaram perguntaram:
-E assim? Está melhor?
-Bastante! - respondi eu – Mas ainda assim…
Elas nem responderam, deram outro beijo, e outro, e as bocas abriram, as línguas começaram a dançar uma com a outra, num beijo absolutamente molhado e sensual. Era obvio, pela maneira como a respiração delas acelerava e de como enrubesciam, que estavam absolutamente excitadas. Nós, notoriamente, também.
Elas, entretanto, não só já não se separavam, como as carícias com as mãos começavam a ficar mais audaciosas. As mãos corriam ao longo dos corpos, sentiam os seios, os corpos, as línguas, quando se separavam, era apenas para que os lábios aflorassem o pescoço, ou os lóbulos das orelhas, os pequenos suspiros demonstravam o quanto elas estavam a apreciar-se…
As roupas começaram a sair, e já nuas da cintura para cima, chupavam os seios uma da outra acariciavam-se…
-Já os viste? Estão a apreciar o espectáculo e nós aqui já quase nuas… - disse a minha companheira.
-Realmente – respondeu a outra – pelo menos podiam também mostrar-nos algo para entretermos a vista…
Não foi preciso novo incentivo e começamos os dois a despirmo-nos. Já nus, sentámo-nos e o nosso estado de excitação era por demais evidente.
Elas acabaram de tirar a roupa uma à outra e, a minha companheira, tendo já tido experiencia com outra mulher, o que não era o caso da anfitriã, tomou a iniciativa, fê-la deitar-se no sofá, refastelada, e começou a masturbá-la enquanto se beijavam. A nossa anfitriã estava no céu, e mais ficou quando a outra lhe percorreu o corpo com beijos, até ao seu sexo, começando a lambê-la e a chupá-la com mestria, o que provocou um orgasmo avassalador.
Assim que desceu da estratosfera, a nossa anfitriã empurrou a minha companheira e neste momento sua amante para o sofá retribuindo as carícias recebidas.
Nós dois apenas observávamos enquanto nos íamos tocando com calma. As duas acabaram por ir para o chão, onde se encaixaram uma na outra, rocando os seus sexos até um orgasmo que pareceu fazer tremer as fundações da casa, e continuaram depois num 69 que as levou a mais um orgasmo avassalador. Por fim, sossegaram um pouco, vieram para junto de nós e meteram-nos na brincadeira.
Uma das fantasias da nossa anfitriã era uma dupla penetração e, depois de ela o experimentar, a minha companheira não se fez rogada e também quis, sendo também uma primeira vez para ela.
Foi uma tarde inesquecível.
Algum tempo depois eu e a minha companheira acabamos por escolher seguir destinos distintos. Mas encontrei-me com a nossa anfitriã algum tempo depois. Falamos um pouco sobre esses tempos e perguntei-lhe pelo namorado. Soube que já não estavam juntos. Pelo que percebi, numa vez em que foram para as bandas onde ela morava e convidaram-na para ir ter ao hotel onde estavam…
…e parece que ciúmes vieram ao de cima e as coisas não correram bem!
Aliás, nestas coisas há que ter mesmo muito cuidado!
Muitas vezes, satisfazer desejos e fantasias pode levar a caminhos negros e obscuros.
Cuidado com o que pedes… pode ser-te concedido…

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